segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Ecce Homo

Ele era muito bom: mas era ciumento. Jazia em tempos nessa forma e patamar, o ato de ciumar-se.
Batia, quebrava tudo e todos.
Sabia, pensava, que somente assim teria Beto em suas mãos. A sua concepção de leitura era nula, e Beto só lia: comia os contos. Taí o assunto: o de ciumar-se. Beto não aguentava mais, era comprar um romance qualquer, Leandro- o nome dele, por ironia de nossos destinos, era Leandro-, começava com suas pequenas intrigas. Beto cansara, e com efeito e razão.
Leandro, o Léo pardo.

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