É um trem que há de te levar às estrelas, tropeçando em astros, por meio da sensibilidade de Ser-se.
domingo, 29 de janeiro de 2012
Só tenho medo de acordar amanhã pela manhã e perceber que tudo o que me resta é a agonia de tentar te esquecer e não conseguir. Tenho medo de fechar os olhos para dormir e sentir essa sua força esmagadora me obrigando a repensá-lo e vivê-lo. E eis que Orpheu me rouba a luz e me entrega a você: sonho cada parte do seu corpo, rememoro cada instante de seu riso maroto, moleque e indeciso. Embalo meus sonhos e me entrego aos devaneios inconscientes. Acordo. Agora, sensato revisto-me da amargura e dor de outrora, para olhar-te e negar sobretudo a mim mesmo que dentro deste peito bate um coração que te ama.
sábado, 28 de janeiro de 2012
Sonheto
Estranha criatura
Brilha no escuro da escuridão
Dança com a minha razão
Enlouquece o meu insensato querer.
Estranha de céu,
E silêncio na multidão
O que faço pra te ver real
Sem sombra iluminada.
Sem outros olhos te refletindo
Sonhos de você
Volições e motivos?
Sempre olho pra ti
Tamanha estátua encerrada
E vejo:
Olhais para a frente, para o nada.
A infinitude está nos meus olhos, e eles te refletem...
A semelhança é a última que corre
Cheirinho bom de mato morto...
Desdobro as palavras e as enrolo de novo,
Meu impasse se dilatando...
Uma chuva torrencial tira um pouco dessa palidez.
Uma história amarela em um dia anêmico.
Jogos de amor jogados à cena,
Inversão suprema e surpresa
Jogadas às avessas.
No céu de enxofres e pedaços,
Cores da noite surrupiadas do real.
Tinta amarela, pessoas amarelas...
Situações desconsertantes, tudo é um vasto xarope.
Remédio para todo o amargo...
Seriados e feriados de realidade.
Como agora cuscuz requentado ao leite...
Sabe, eu bebo vinho barato.
Acho que só quero dizer que
Sempre aparece semelhança
Na estranheza...
Desdobro as palavras e as enrolo de novo,
Meu impasse se dilatando...
Uma chuva torrencial tira um pouco dessa palidez.
Uma história amarela em um dia anêmico.
Jogos de amor jogados à cena,
Inversão suprema e surpresa
Jogadas às avessas.
No céu de enxofres e pedaços,
Cores da noite surrupiadas do real.
Tinta amarela, pessoas amarelas...
Situações desconsertantes, tudo é um vasto xarope.
Remédio para todo o amargo...
Seriados e feriados de realidade.
Como agora cuscuz requentado ao leite...
Sabe, eu bebo vinho barato.
Acho que só quero dizer que
Sempre aparece semelhança
Na estranheza...
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