sexta-feira, 16 de março de 2012

Sua inteligência me é afrodisíaca.
Me faz repetir repetidas palavras;
Seu olhos de gatinho, como já dizia Cecília.
Olhos de quem chora, de criança chorosa.
Sua voz de seda sedosa, me transtorna, me causa arrepios,
Voz que ouço até de ouvidos tapados.
Seu corpinho esguio, magrinho, jeito de dar dó.
Mas é forte em atitudes e em palavras também o és.
No sexo? Não o sei. Ele virgem eu de leão.
Nasci bem no meio de agosto.
Quando eu for gente de verdade, quero me casar,
Mas só se for com olhinhos chorosos.
Vejo nele uma beleza que os outros talvez não veem.
Sinto a inveja das flores sobre ele, quando passa.
Até suas armações me intrigam.
Seu gosto faro-fino, gosta de azul-claro.
Gosta de ser quietinho. Tem jeito de ser crente.
Tem Candura.
Sim, ele tem candura e isso não é somente um adjetivo.
É um estado de espírito.
Jeito de menino, corpo de homem na alfa idade.
Usa aliança, sem compromissos.
Sem ser casado...
Chega: estou com náusea de tanto mel no papel...
Assim, paro no céu com todo o meu fel.

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