domingo, 28 de agosto de 2011

Olhinhos insanos

A comunhão que tu me oferece
Tem a ver com a insanidade de Ovídio.
Tuas mãos afagam meus cabelos:
Caloroso fico!

Meu coração, surradas córneas, 
Transborda ofegante quando
Vejo seus brilhosos olhinhos
Olhos de criança, de Pagu: moles.
Esmeraldinas pupilas
Lamento o anseio.

Trabalho pra ter sempre.
Suas roupas cheirosas, descanso nelas
Literalmente, gozo quando ouço sua voz.
Sei não: Amo-te!

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