sábado, 28 de janeiro de 2012

A semelhança é a última que corre

Cheirinho bom de mato morto...
Desdobro as palavras e as enrolo de novo,
Meu impasse se dilatando...
Uma chuva torrencial tira um pouco dessa palidez.
Uma história amarela em um dia anêmico.
Jogos de amor jogados à cena,
Inversão suprema e surpresa
Jogadas às avessas.
No céu de enxofres e pedaços,
Cores da noite surrupiadas do real.
Tinta amarela, pessoas amarelas...
Situações desconsertantes, tudo é um vasto xarope.
Remédio para todo o amargo...
Seriados e feriados de realidade.
Como agora cuscuz requentado ao leite...
Sabe, eu bebo vinho barato.
Acho que só quero dizer que
Sempre aparece semelhança
Na estranheza...

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