domingo, 29 de janeiro de 2012

Só tenho medo de acordar amanhã pela manhã e perceber que tudo o que me resta é a agonia de tentar te esquecer e não conseguir. Tenho medo de fechar os olhos para dormir e sentir essa sua força esmagadora me obrigando a repensá-lo e vivê-lo. E eis que Orpheu me rouba a luz e me entrega a você: sonho cada parte do seu corpo, rememoro cada instante de seu riso maroto, moleque e indeciso. Embalo meus sonhos e me entrego aos devaneios inconscientes. Acordo. Agora, sensato revisto-me da amargura e dor de outrora, para olhar-te e negar sobretudo a mim mesmo que dentro deste peito bate um coração que te ama.

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