sábado, 11 de fevereiro de 2012

Por Acreditar


Não é porque questionam o amor que ele seja duvidoso; 
Não é porque sorrimos que não queiramos chorar;
Não é porque sofremos que não podemos sorrir;
E nem por devaneio que eu não possa a esperar.

Não é porque gritamos que não queiramos o silêncio;
Não é porque são flores que não tenham espinhos;
Não é porque fugimos que não queiramos a luta;
E nem porque lutamos que não queiramos carinho.

Não é porque está frio que eu queira me aquecer;
Não é porque estou preso que eu deva me soltar;
Não é porque nos calamos que não queiramos dizer algo;
E nem porque me basta que eu não possa me importar.

Não é porque estou limpo que eu não deva me sujar;
Não é porque questiono que eu não saiba o que sinto ;
Não é porque não sou que um dia eu não seja ;
E nem toda verdade esconderá o quanto minto.

Que seja um dia por voz do destino;
Que seja como aprender a amar.
Mas que não seja por falta de fé;
E que não seja porque tive azar;
E talvez seja porque apenas é;
Que seja sempre por acreditar.

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