sábado, 10 de setembro de 2011

Cemitério Vazio

É tão fácil ser sombra
Sua cara é tão óbvia
Triste e sorridente,
Verdadeira hiena santa
De cabelos cadentes e
Estampados dentes
Espetados na própria boca
Eu queria ser rouco
Pra poder gritar blues
Com voz de guitarra por aí.
Talvez em um dia excitado,
Eu corte a minha garganta:
É escarnecedor;
E tem gente que o precisa.
Acordar do sonho?
Eu preciso acordar.
É para o sonho,
Ninguém alucinado
Imaginaria o meu pesadelo.
Psicologia aplicada com doses de vozes.
E tons negros-rubros sobre a tela.
Dias na minha cabeça,
Noites nos meus prólogos
Prodígios, pródigos deveras
Mil imagens misturadas
E sem nenhum lugar que
As desenhasse.
O Amor, ainda toca na tumba
Dos meus turnos.
Velho amigo de guerras patológicas...
E histórias amarelas...
E acorda o meu arrepio

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