O mundo quer inteligência nova,
Sensibilidade nova, O que aí está a apodrecer a vida.
Quando muito é estrume para o futuro.
O que aí está não pode durar:
Porque não é nada.
Eu da raça dos navegadores,
Afirmo que não pode durar!
Eu, da raça dos descobridores,
Desprezo o que seja menos
Que descobrir o mundo novo
Ergo--me diante do sol que desce
E a sombra do meu desprezo
Anoitece em vós.
Proclamo isso bem alto,
Braços erguidos, fitando o Atlântico
E saudando abstratamente o Infinito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário