domingo, 4 de setembro de 2011

Rezei, pedi, implorei
Para aquele que amo.
O dos longos cabelos,
O cantordante.
Fosse o mais contíguo
E dias a fio percorri.
Sua imagem, seu gosto, suas ideias...
Esperando encontrá-lo,
Ansiando mutualismo,
Chorei, padeci, desmoronei.
Observando o meu padecer,
Forças naturais tiveram pena de mim.
"Assim creio."
E fez do fruto do meu desejo
Correspondente à minha modéstia.
Agora o meu deus é Alcançável.
Meus baixos estão mais longos,
Ou o firmamento veio abaixo?
Então ele me olhou e me viu,
Disse o meu nome e repetiu.
No cotidiano de sua vida,
Lembrou-se de mim.
Ele cortou o cabelo,
Já posso ver seus olhos enfim
E nem sei mais o que sentir.




Um comentário: